01.07.2021
A CTG Brasil, uma das líderes no País em geração de energia limpa, iniciou a instalação e automação de instrumentos de monitoramento nas estruturas das barragens das usinas hidrelétricas de Salto, localizada no Rio Verde, Ilha Solteira e Jupiá, ambas no Rio Paraná. A automação em estruturas de concreto em barragens é uma prática recente no setor elétrico que a CTG Brasil adotou, a fim de contribuir para aumentar a segurança da infraestrutura dos ativos, com ganhos em excelência no processo de monitoramento, agregando ainda mais tecnologia e inovação para o desenvolvimento do setor no País. Os investimentos para automação são na ordem de R$ 11 milhões e os trabalhos serão concluídos até o ano que vem.
Nas usinas Ilha Solteira e Jupiá, as barragens serão monitoradas com o auxílio de mais de 300 instrumentos, com medição de aspectos como pressão das barragens, deslocamentos, vazões, oscilação de tensões, entre outros dados. Ao todo serão mais de 300 novas informações coletadas a partir da leitura dos instrumentos inseridos gradativamente nas estruturas de concreto e barragens de terra. Após a fase de instalação, serão iniciados os processos de automação de cerca de 25% dos instrumentos inseridos nas estruturas, que deve iniciar no primeiro semestre do próximo ano.
Na usina de Salto, a automação dos instrumentos de medição foi concluída, com a leitura do comportamento da barragem. “O aprimoramento proativo da gestão das barragens permite o funcionamento pleno das nossas operações, garantindo, assim, a geração de energia limpa e em larga escala para o País com confiabilidade e excelência”, explica Carvalho. O trabalho de monitoramento também garante mais segurança para os funcionários envolvidos nas operações, assim como para as comunidades localizadas no entorno das usinas”, completa Rodrigo Carvalho, Coordenador de Engenharia Civil da CTG Brasil.
Robô faz inspeção subaquática dos vertedouros das usinas Ilha Solteira e Jupiá
A CTG Brasil utilizou ROV (Remotely Operatade Underwater Vehicle) para aumentar a precisão e a qualidade do monitoramento dos vertedouros das usinas de Ilha Solteira e Jupiá. O trabalho de inspeção subaquática possibilitou um diagnóstico técnico mais detalhado, preciso e efetivo das estruturas, registrado através de um sistema que combina imagens e vídeos gerados com câmeras especiais, sonar e GPS. A utilização do ROV dispensa a necessidade de mergulhadores profissionais na operação.
A inspeção subaquática é usada para verificar o estado de conservação nas estruturas subterrâneas e avalia a ocorrência processos erosivos que possam representar riscos para a segurança e operação dos empreendimentos. “Com a nova tecnologia, conseguimos aumentar significativamente a precisão dos registros, como dimensões e localização exata, importantes para a elaboração de um diagnóstico técnico preciso e efetivo, além de preservar o envolvimento de equipes de mergulho nesse trabalho, considerando de alto risco”, explica o coordenador.
