Relatório Anual de Sustentabilidade 2018
Desenvolvimento e bem-estar
dos Colaboradores
Investir no desenvolvimento dos Colaboradores garantindo seu bem-estar e comprometimento com a excelência operacional
813
colaboradores próprios
36.535 horas
de treinamento
Gestão de pessoas
VISÃO INTEGRADA DE RECURSOS HUMANOS E EM UMA CULTURA DE ALTA PERFORMANCE
|GRI 103-2, 103-3|
Em 31 de dezembro de 2018, a CTG Brasil contava com 1.064 trabalhadores, dos quais 813 colaboradores próprios, 232 contratados de fornecedores de serviços, 11 estagiários e 8 jovens-aprendizes. Entre os colaboradores, 78,1% eram homens e 21,9%, mulheres.
COLABORADORES POR REGIÃO
|GRI 102-8|
COLABORADORES POR GÊNERO
|GRI 102-8|
53,5% Sudeste
36,5% Centro-Oeste
10% Sul
78,1% Homens
21,9% Mulheres
TOTAL DE TRABALHADORES
|GRI 102-8|
O foco do trabalho da área de Recursos Humanos em 2018 foi estabelecer e consolidar processos e procedimentos, elaborar e publicar políticas. Foi definida a missão da Diretoria de RH e buscou-se trabalhar na identificação de necessidades das áreas, que foram atendidas por meio de projetos alinhados à estratégia da Companhia, de forma a cumprir a visão de a Companhia tornar-se referência no Brasil.
Ao longo do ano, foram desenvolvidos projetos e ações relacionados a atração e seleção de pessoas, remuneração, educação corporativa, engajamento, treinamento e desenvolvimento dos colaboradores. Também foi mantido o foco em uma visão integrada de RH e em uma cultura de alta performance. Foi criado o HR Day, uma iniciativa que tem o objetivo de aproximar o RH de todas as localidades e ampliar o entendimento dos colaboradores com relação aos processos da área.
Houve revisão e aprimoramento dos processos de atração e seleção, dando prioridade ao Programa de Recrutamento Interno e ao Programa de Indicações, que estimula os atuais colaboradores a recomendar profissionais aderentes à cultura e aos valores organizacionais.
Colaboradores desligados que ocupavam posições executivas receberam assessoria de empresa especializada para orientá-los em sua recolocação profissional (outplacement). |GRI 404-2|
TOTAL DE TRABALHADORES |GRI 102-8| |
Empresa |
Colaboradores |
Terceiros |
Estagiários |
Jovens-aprendizes |
|
Homens |
Mulheres |
Homens |
Mulheres |
Homens |
Mulheres |
Homens |
Mulheres |
Rio Paraná |
292 |
28 |
96 |
21 |
1 |
0 |
2 |
1 |
Rio Paranapanema |
236 |
55 |
67 |
12 |
5 |
3 |
0 |
3 |
Rio Canoas |
25 |
4 |
8 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
Rio Verde |
36 |
36 |
16 |
3 |
0 |
0 |
1 |
0 |
Corporativo |
46 |
55 |
5 |
4 |
0 |
2 |
0 |
1 |
Total por gênero |
635 |
178 |
192 |
40 |
6 |
5 |
3 |
5 |
Total geral |
813 |
232 |
11 |
8 |
COLABORADORES POR CONTRATO DE TRABALHO¹ |GRI 102-8| |
Empresa |
Prazo indeterminado (permanente) |
Prazo determinado (temporário) |
|
Homens |
Mulheres |
Homens |
Mulheres |
Rio Paraná |
280 |
27 |
12 |
1 |
Rio Paranapanema |
236 |
52 |
0 |
3 |
Rio Canoas |
25 |
4 |
0 |
0 |
Rio Verde |
35 |
36 |
1 |
0 |
Corporativo |
40 |
49 |
6 |
6 |
Total por contrato |
616 |
168 |
19 |
10 |
1 Todos os colaboradores são contratados em tempo integral |
MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL |GRI 401-1| |
Número e taxa de novas contratações |
Rio Paraná |
Rio Paranapanema |
Rio Canoas |
Rio Verde |
Corporativo |
|
Nº |
(%) |
Nº |
(%) |
Nº |
(%) |
Nº |
(%) |
Nº |
(%) |
Homens |
49 |
15,3 |
4 |
1,4 |
4 |
13,8 |
10 |
13,9 |
10 |
9,9 |
Mulheres |
9 |
2,8 |
10 |
3,4 |
0 |
- |
12 |
16,7 |
25 |
24,8 |
Até 30 anos |
29 |
9,1 |
11 |
3,8 |
3 |
10,3 |
16 |
22,2 |
12 |
11,9 |
Entre 31 e 40 anos |
20 |
6,3 |
2 |
0,7 |
1 |
3,4 |
6 |
8,3 |
15 |
14,9 |
Entre 41 e 50 anos |
9 |
2,8 |
1 |
0,3 |
0 |
- |
0 |
- |
7 |
6,9 |
Superior a 50 anos |
0 |
- |
0 |
- |
0 |
- |
0 |
- |
1 |
1 |
Número de desligamentos e taxa de rotatividade |
Rio Paraná |
Rio Paranapanema |
Rio Canoas |
Rio Verde |
Corporativo |
|
Nº |
(%) |
Nº |
(%) |
Nº |
(%) |
Nº |
(%) |
Nº |
(%) |
Homens |
16 |
5 |
13 |
4,5 |
2 |
6,9 |
4 |
5,6 |
9 |
8,9 |
Mulheres |
2 |
0,6 |
12 |
4,1 |
0 |
- |
3 |
4,2 |
6 |
5,9 |
Até 30 anos |
0 |
- |
10 |
3,4 |
2 |
6,9 |
1 |
1,4 |
2 |
2 |
Entre 31 e 40 anos |
1 |
0,3 |
8 |
2,7 |
0 |
- |
4 |
5,6 |
8 |
7,9 |
Entre 41 e 50 anos |
2 |
0,6 |
1 |
0,3 |
0 |
- |
2 |
2,8 |
5 |
5 |
Superior a 50 anos |
15 |
4,7 |
6 |
2,1 |
0 |
- |
0 |
- |
0 |
- |
TEMPO MÉDIO DE ATUAÇÃO NA COMPANHIA (MESES)¹ |GRI 401-1| |
Empregados que deixaram a empresa no ano |
Homens |
Mulheres |
Total |
Até 30 anos de idade |
25 |
23 |
48 |
De 30 a 50 anos |
41 |
49 |
90 |
Mais de 50 anos |
23 |
33 |
55 |
1 Consolidado de todas as empresas |
1 Consolidado de todas as empresas
MELHOR COLABORADOR INTERNACIONAL
Em fevereiro, Rodrigo Sanomya, gerente da O&M das usinas Jupiá, Salto e Garibaldi, foi reconhecido como o Melhor Colaborador Internacional de 2017 pela CTG. O prêmio foi entregue na usina de Três Gargantas, na China, e ele ainda teve a oportunidade de conhecer a sede da empresa, em Beijing. Também em 2018, João Rossetto e Carlos Pedroso, das áreas Financeira e Compras, respectivamente, foram reconhecidos pela CTG International e premiados no Brasil.
Treinamento e desenvolvimento |GRI 404-2|
DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES DE PROFISSIONAIS COMPETITIVOS NO MERCADO DE TRABALHO
Os programas de capacitação e treinamento objetivam desenvolver habilidades e permitir que os profissionais se mantenham competitivos no mercado de trabalho. O processo também agrega resultados diferenciados para a Companhia, pois a qualificação se traduz em motivação e engajamento. Ao longo do ano, foram realizadas 36.535 horas de treinamento, com a média de 44,9 horas por colaborador.
Destaques de 2018 foram os seguintes programas: Leader Coach, que objetiva aperfeiçoar nos líderes as competências de desenvolvimento de pessoas e liderança; Nova Geração, no qual o foco está no desenvolvimento e na preparação de jovens técnicos para atuação nas áreas de Operação e Manutenção. Nesse programa, os próprios gestores desempenham o papel de tutores, contribuindo para a formação desses novos técnicos; Energy Experts, em que colaboradores especialistas de diversas áreas dividem com os colegas seus conhecimentos sobre o setor elétrico; e CTG Experts, que utiliza a experiência de um colaborador para multiplicar seu conhecimento com os colegas, abordando diversos temas e áreas da Companhia.
Como parte do desenvolvimento e do reconhecimento pelo alto desempenho, dez colaboradores foram selecionados para participar do Programa de Treinamento 2018 China Three Gorges Outstanding Foreign Employees Training. O objetivo foi ampliar a visão estratégica global da Companhia, aprofundar o entendimento da cultura chinesa e potencializar o orgulho e o senso de pertencimento.
HORAS DE TREINAMENTO |GRI 404-1| |
Categoria e gênero |
Nº total na função |
Nº de participantes de treinamento |
Nº total de horas de treinamento |
Média de horas por colaborador |
Nº total de colaboradores |
813 |
4.300 |
36.535 |
44,9 |
Diretoria |
22 |
79 |
641 |
29,1 |
Homens |
20 |
59 |
457 |
22,9 |
Mulheres |
2 |
20 |
184 |
92,0 |
Gerencial |
41 |
176 |
1.342 |
32,7 |
Homens |
32 |
126 |
1.094 |
34,2 |
Mulheres |
9 |
50 |
248 |
27,6 |
Administrativos |
364 |
1.515 |
9.174 |
25,2 |
Homens |
207 |
836 |
5.824 |
28,1 |
Mulheres |
157 |
679 |
3.350 |
21,3 |
Operacional |
386 |
2.530 |
25.378 |
65,7 |
Homens |
376 |
2.481 |
24.913 |
66,3 |
Mulheres |
10 |
49 |
465 |
46,5 |
Academia CTG Brasil
Em 2018, a CTG Brasil criou a Academia de Liderança, com o objetivo de contribuir para implementar uma cultura de desenvolvimento, construir times de alta performance, acelerar a prontidão da liderança para a sucessão e preparar a organização para as mudanças organizacionais. A Academia baseia-se em áreas de conhecimento (Liderança, Mercado e Negócios e Resultados). No ano, foram trabalhados conteúdos conectados ao eixo Liderança, com participação de todos os níveis de liderança da Companhia. A partir de 2019, serão trabalhados outros eixos.
Também em 2018 foi implementado o LMS (Learning Management System) Academia CTG Brasil, plataforma que concentra ações de desenvolvimento online e permite a gestão dos treinamentos – a exemplo de Sistemas de Controles Internos, Código de Ética e Conduta nos Negócios e cursos obrigatórios de Segurança, Saúde e Meio Ambiente. Em 2019 a plataforma contemplará cursos técnicos e também treinamentos que objetivam desenvolver as competências comportamentais dos colaboradores.
Avaliação de desempenho
Todo ano, os colaboradores da CTG Brasil devem definir suas metas e seus desafios para o período e acompanhar regularmente a Política de Avaliação de Desempenho. O programa anual acompanha o desempenho individual e a eficácia da gestão para o alcance das metas. Em duas das três etapas anuais há recomendação para que os gestores realizem formalmente as sessões de feedback com cada integrante de suas equipes. No ano, 97,7% dos colaboradores passaram por processo formal de avaliação de desempenho.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO |GRI 404-3| |
Categoria funcional |
Homens |
Mulheres |
Total |
Gerencial¹ |
96,2% |
127,3% |
101,6% |
Administrativo |
99,5% |
91,1% |
95,9% |
Operacional |
99,5% |
70,0% |
98,7% |
Total de colaboradores |
99,2% |
92,1% |
97,7% |
1 Percentual supera 100% devido ao fato de considerar que foram avaliados empregados que se desligaram da empresa no decorrer de 2018 – eram elegíveis ao programa de Ciclo de Performance, pois trabalharam mais de cinco meses durante o ano. Assim, o número de avaliados foi maior do que o número de colaboradores no encerramento do ano. |
PRIMEIRA MULHER TÉCNICA DE MANUTENÇÃO MECÂNICA
Geicielle Aparecida Vaz, de 24 anos, é a primeira mulher a fazer parte de uma equipe predominantemente masculina na UHE Jupiá. Formada nos cursos técnicos de Mecânica e Eletrotécnica, a mineira conquistou uma vitória importante na luta contra o preconceito. "Quando fui selecionada, fiquei muito feliz por saber que a CTG Brasil não vê gênero e seleciona quem está mais preparado", diz. Sobre o trabalho com a equipe masculina, ela é enfática: "Não sofro nenhum tipo de discriminação. Ao contrário, todos fazem questão de me ensinar, tirar minhas dúvidas, me incentivar.”
A colaboradora iniciou a carreira no setor elétrico, como estagiária, na UHE Estreito (MG). Depois, passou pela UHE Salto (GO), também operada pela CTG Brasil, até chegar à UHE Jupiá. "Sou muito realizada por ser a primeira mecânica da usina. Não me imagino fazendo outra coisa que não seja trabalhar em hidrelétrica e espero construir uma carreira sólida na empresa."
Remuneração e benefícios
Em maio de 2018, foi concluído o projeto de integração da estrutura de cargos e salários. As descrições de cargos e funções foram reescritas e todas as empresas e usinas passaram a ter estruturas compatíveis, de forma a permitir que as pessoas sejam transferidas e/ou promovidas mais facilmente. Planeja-se para 2019 adotar uma metodologia formal para os reajustes por mérito e as promoções.
Também foi unificado o sistema de remuneração, mantendo salários e benefícios alinhados ao mercado e um elevado grau de satisfação interna. Nesse processo, por atuar em diferentes estados, houve negociação com os oito sindicatos que representam os colaboradores da CTG Brasil.
Entre os benefícios oferecidos exclusivamente a empregados em tempo integral estão: seguro de vida, plano de saúde e odontológico, licença-maternidade/paternidade, auxílio-creche, vale-alimentação, vale-refeição, transporte (fretado ou vale-transporte, dependendo da localidade) e estacionamento. |GRI 401-2|
Há também planos de previdência privada de contribuição definida em que a adesão é voluntária. Os colaboradores participantes contribuem com 9,74% do salário e a Companhia complementa com o aporte equivalente a 4,29%. Apenas a Rio Paranapanema mantém um plano de benefício definido que tem a participação de alguns colaboradores; para esse plano, as obrigações do pagamento de pensões são atendidas por meio de um fundo detido e mantido separadamente dos recursos da organização (fundo de pensão fechado), estando todo o passivo do plano plenamente coberto pelos ativos. |GRI 201-3|
Em 2018, 17 colaboradores tiveram direito à licença-paternidade e 6 à licença-maternidade, sendo que 100% retornaram ao trabalho após o término dessas licenças. Passados 12 meses, permaneciam na Companhia 16 homens (94,1% do total) e 6 mulheres (100%). |GRI 401-3|
A totalidade dos colaboradores está coberta por acordos de negociação coletiva. É permitida a filiação a associações de classe e sindicatos, desde que não seja utilizada como forma ilícita para negociar vantagem indevida para si próprio ou para a Companhia, a qual orienta que todas as reuniões das quais o colaborador participar no horário do expediente devem ser registradas em ata ou em relatório interno, contendo a íntegra dos itens discutidos e das deliberações. |GRI 102-41|
Saúde e segurança
PRINCIPAL VALOR DA COMPANHIA MOTIVA INICIATIVAS DE COMPORTAMENTO
|GRI 103-2, 103-3|
O tema Segurança é o principal valor da Companhia e motiva investimentos em programas e iniciativas para melhoria sustentável da cultura de saúde e segurança do trabalho, tais como desenvolvimento do comportamento seguro das pessoas e implementação de soluções técnicas modernas para identificação e eliminação de riscos, com foco na criação de ambientes livres de acidentes em todas as unidades da organização. Essas iniciativas se alinham ao objetivo da CTG Brasil de ser referência em segurança no trabalho.
Como parte dos trabalhos realizados em 2018, destacam-se:
Índice de Segurança Preventiva (ISP) – Ferramenta de inspeção periódica que avalia em campo a aderência dos programas, procedimentos e boas práticas. Cada inspeção gera uma pontuação, o que permite montar um ranking e, assim, promover uma competição positiva no alcance das metas de segurança. Mensalmente, cada UHE recebe uma nota e ao final do ciclo anual há um prêmio, com duas categorias. Em 2018, o melhor desempenho ficou com a UHE Garibaldi e a melhor evolução foi para a UHE Jupiá.
Regras de Ouro – Programa de desenvolvimento do comportamento seguro e disciplina operacional das pessoas. A definição das sete regras de ouro partiu de uma análise dos acidentes mais comuns no setor elétrico. São frases de fácil entendimento (a ideia é que nunca sejam esquecidas), que visam à prevenção de acidentes de trabalho.
Ops, Quase! – Programa pelo qual qualquer colaborador ou terceiro pode registrar condições e comportamentos inseguros.
4Ps (Pare, Pense, Previna-se e Prossiga) – Desenvolvimento contínuo de análise de risco, para a melhoria da percepção das pessoas no ambiente de trabalho.
Em 2018, as taxas de frequência e gravidade de acidentes da CTG Brasil, em redução, sinalizam que os programas e iniciativas de saúde e segurança do trabalho estão no caminho correto:
- Taxa de frequência de acidentes para colaboradores foi de 2,17 e para terceiros, de 5,60;
- Taxa de acidente com afastamento para colaboradores e terceiros foi de 1,63 e 0,75, respectivamente.
Como continuidade dos trabalhos, o foco em 2019 será a implantação de um programa de gestão de segurança para terceiros, com o objetivo de garantir o comportamento seguro das pessoas, o que contribuirá com os resultados de saúde e segurança do trabalho, em alinhamento com o planejamento estratégico da Companhia.
INDICADORES DE SEGURANÇA¹ |GRI 403-9, 403-10| |
|
Rio Paraná, Rio Verde e Rio Canoas |
Rio Paranapanema e Rio Sapucaí-Mirim |
|
Colaboradores |
Terceiros |
Colaboradores |
Terceiros |
Nº de óbitos |
0 |
0 |
0 |
0 |
Número de acidentes com afastamento² |
1 |
2 |
2 |
0 |
Taxa de Gravidade |
0,86 |
1,03 |
24,81 |
0 |
Número de acidentes sem afastamento |
1 |
12 |
0 |
1 |
Taxa de frequência (acidentes com e sem afastamento) |
1,72 |
6,83 |
2,94 |
1,59 |
Número de doenças ocupacionais³ |
0 |
0 |
0 |
0 |
Obs.: Tipos mais comuns de lesões registradas: ferimentos em membro superior, torção, prensagem de membros, hematoma
1 Não há controle de indicadores de acidentes por gênero e faixa etária.
2 Exclui óbitos
4 Doenças ocupacionais consideradas: LER/Dort, perda auditiva etc. |
Gestão da segurança
O sistema de gestão de saúde e segurança tem como objetivo promover a melhoria contínua de processos por meio de quatro ações: planejar (Plan), fazer (Do), checar (Check) e agir (Act), abrangendo todos os colaboradores e contratados. Como propulsores de melhorias, são adotados processos que incluem canais de comunicação internos e externos para receber sugestões, promover a participação e consulta dos colaboradores, tratar não conformidades, identificar oportunidades de melhoria, estabelecer objetivos e metas e promover análises periódicas com a alta administração e as lideranças estratégicas. |GRI 403-1, 403-6, 403-7, 403-8|
Os riscos e perigos são identificados com base no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que também inclui processos internos de gerenciamento pelos quais os colaboradores podem relatar, de forma anônima, situações de risco identificadas, comportamentos inseguros e quase acidentes. O sistema de gestão da CTG Brasil prevê o direito de recusa caso o colaborador identifique risco ou não estiver se sentindo seguro para o desempenho do serviço. |GRI 403-2|
São realizados treinamentos para atendimento à legislação vigente (Normas Regulamentadoras), direção defensiva, percepção de risco, sensibilização de segurança 4Ps (Pare, Pense, Previna-se e Prossiga). Também ocorrem simulados práticos para atendimento a emergências de acordo com o Plano de Resposta a Emergências interno. |GRI 403-5|
Os cuidados com a saúde dos colaboradores incluem vacinação antigripal em todas as unidades e campanhas de conscientização sobre a importância dos exames de prevenção e diagnóstico precoce de câncer de mama e de próstata. A gestão de saúde ocupacional (PCMSO) é realizada por empresa terceirizada e qualificada, que anualmente realiza os exames complementares e clínicos, orientando os colaboradores quanto ao estado de saúde e a hábitos de vida mais saudáveis. |GRI 403-3|
Há canais de comunicação interna para divulgação de informações de segurança e saúde (como e-mails, TVs e murais) e os procedimentos de saúde e segurança ficam disponíveis na intranet e em cópias nas unidades. As Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas) atuam em todos os níveis da organização e são compostas por colaboradores de diversas áreas e funções, para desenvolver atividades de identificação dos riscos do processo de trabalho e elaboração de mapas de riscos, com assessoria do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). Assim, apoiam a implementação de ações de prevenção em cada unidade. Com a reestruturação, 100% dos colaboradores são representados pelas Cipas. |GRI 403-4|