Relatório Anual de Sustentabilidade 2018

Atuação responsável

Atuar de forma responsável, ética
e transparente, garantindo uma boa
reputação e compliance da Companhia

R$ 3 bilhões

serão investidos em dez anos para modernizar UHEs Jupiá e Ilha Solteira

100%

dos colaboradores treinados sobre o Código de Ética e o Programa de Compliance

Estratégia e visão de futuro

SEIS PILARES ESTRATÉGICOS TÊM FOCO EM EXCELÊNCIA, CRESCIMENTO E CULTURA
|GRI 103-2, 103-3|
O compromisso da CTG Brasil é “prover energia limpa para as pessoas por meio de projetos em harmonia com o planeta”. Para alcançar essa visão de futuro, a empresa foca sua atuação em aprimorar práticas de gestão baseadas em iniciativas sustentáveis e na geração de valor em longo prazo.
Desde 2017, a empresa tem objetivos estratégicos claros, apoiados em seis pilares: a busca da excelência operacional, a eficiência e a disciplina financeiras e a otimização do desempenho comercial, além de práticas sustentáveis e a construção de uma cultura corporativa que combine as melhores características das operações brasileiras e chinesas da CTG Brasil. Cada um desses objetivos tem indicadores-chaves estabelecidos para o acompanhamento da efetividade do trabalho desenvolvido.
A cada trimestre é realizado um Town Hall Meeting, encontro aberto à participação dos colaboradores e que tem transmissão simultânea por videoconferência para todas as unidades. É ocasião para o CEO Li Yinsheng enfatizar algum tema importante ligado à estratégia da Companhia, compartilhar experiências e conversar sobre desafios, aprendizados e valores da CTG Brasil.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA CTG BRASIL

CRIAÇÃO DE VALOR DE LONGO PRAZO

Garantir os mais altos padrões em Meio Ambiente, Saúde & Segurança

Otimizar disponibilidade e confiabilidade das usinas

Excelência 0peracional

Adicionar valor às operações comerciais

Equilibrar riscos de volume

Excelência Comercial

Garantir planejamento financeiro adequado

Excelência Financeira

Criar conexão e transparência com a Matriz

Crescimento  & Estratégia

Garantir conformidade em todos os níveis

Contratar, desenvolver e reter os melhores talentos

Cultura Corporativa & Sustentabilidade

Apoiar as funções core, otimizando qualidade, tempo e custo das funções de suporte

Eficiência
em Suporte Corporativo

Integração
A CTG Brasil completou, em outubro, cinco anos de operação no país. Ao longo de 2018, a empresa dedicou-se a integrar cada vez mais seus negócios, que têm origens, experiências e culturas diversas (além de processos e níveis de maturidade igualmente distintos).
Por meio do compartilhamento das melhores práticas com toda a organização, investiu na uniformização de políticas e na harmonização de processos e sistemas de gestão. Três exemplos desse trabalho foram:
  1. A definição de prioridades e indicadores de cada área – trabalho cuja missão é ajudar a gerenciar os negócios de forma objetiva e estratégica.
  2. A uniformização da estrutura de cargos — em maio de 2018, foi concluída a integração entre a Rio Paranapanema e as demais empresas da CTG Brasil.
  3. A elaboração e aprovação de cerca de 100 políticas que definem diretrizes para diversas áreas, refletindo as especificidades das operações com base na cultura da Companhia — projeto que foi concluído em junho de 2018 (mais informações no capítulo Governança).
Houve ainda diversas ações para simplificar processos, como um portal de compras unificado, um sistema customizado para a gestão de demandas do Jurídico, mudança na gestão de compras de passagens aéreas e a instalação de salas de videoconferência em todas as unidades.
Investimentos
O setor elétrico brasileiro desenvolveu-se no final da década de 1960 e ao longo da de 1970. Assim, várias usinas completaram 40 anos de vida útil no momento em que muitas concessionárias aguardavam definições com relação às concessões, o que fez com que muitos investimentos fossem adiados. Agora, a CTG Brasil é precursora de uma nova onda de reformas e modernizações das plantas, para que 100% de sua operação seja automatizada, garantindo mais segurança, confiabilidade e disponibilidade ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Ao longo de 2018, foram investidos R$ 300,6 milhões, especialmente em modernização de equipamentos e sistemas nas hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira (da Rio Paraná) e Capivara (da Rio Paranapanema).
A maior parte desses recursos foi alocada na primeira fase do projeto de modernização dos dois principais ativos da CTG Brasil, as UHEs Jupiá e Ilha Solteira: R$ 245,0 milhões para a reforma geral de duas unidades geradoras e a aquisição de 16 transformadores de força. A primeira fase do projeto de modernização é o projeto-piloto de um programa orçado em R$ 3,0 bilhões que prevê a reforma geral de todas as 34 unidades geradoras das duas usinas e a substituição de todos os 20 transformadores de força de Ilha Solteira, além de reformas nos vertedouros, até 2026 (leia mais a seguir).
Ao longo do ano, foram concluídas também as reformas de duas unidades geradoras da UHE Capivara (01 e 02). Assim, reduzem-se as taxas de falhas e aumenta-se a disponibilidade. A reforma dessa UHE englobou a substituição das turbinas hidráulicas por equipamentos que produzem mais energia com menor consumo de água (melhor rendimento), sendo um dos projetos pioneiros do setor elétrico a receber o reconhecimento dos órgãos reguladores (MME e Aneel) por meio do aumento da garantia física da usina.
Já o investimento feito nas UHEs Salto e Garibaldi foi para padronizar os processos de automação, com a implantação de uma hotline entre o Centro de Operação de Geração (COG) de Jupiá e o ONS referente às duas usinas. Apesar de serem novas (ambas entraram em operação há seis anos), havia a necessidade de atualizar os equipamentos para permitir essa plena comunicação. No total, foram aplicados cerca de R$ 8,0 milhões, sendo as obras realizadas durante paradas normais de manutenção, sem afetar os fatores de disponibilidade estabelecidos pelo órgão regulador.
Em 2019, está previsto o início da construção de um novo COG que controlará a distância 70 unidades geradoras espalhadas pelo país, a um custo estimado de R$ 40 milhões, incluídos nos R$ 700 milhões orçados para a fase 2 do projeto de modernização de Jupiá e Ilha Solteira.
INVESTIMENTOS
  84,5% Modernização
  12,2% Manutenção
  3,3% Outros
INVESTIMENTOS (R$ MIL)
Total Rio Paraná Rio Paranapanema Rio Canoas Rio Verde
2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018
Modernização 400.139 254.140 342.197 222.933 57.942 31.207 0 0 0 0
Manutenção 17.954 36.512 526 21.611 16.000 12.392 751 2.278 677 231
Operação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outros 23.532 9.973 791 521 12.448 4.261 5.579 4.228 4.714 963
Total 441.625 300.625 343.514 245.065 86.390 47.860 6.330 6.506 5.391 1.194
MODERNIZAÇÃO TRAZ USINAS PARA O SÉCULO 21
Iniciado em 2017, o projeto de modernização das usinas hidrelétricas Jupiá e Ilha Solteira tem previsão de ser concluído em até dez anos, com o objetivo de melhorar a eficiência, a confiabilidade e a disponibilidade das usinas que já operam há cerca de 50 anos. Todas as unidades geradoras serão reformadas, bem como os transformadores e os vertedouros de água dos reservatórios, colocando os ativos em linha com as melhores tecnologias do século 21.
A primeira fase consiste na modernização e reforma de duas unidades geradoras em cada uma das usinas e, para aumentar a segurança dos ativos, foi antecipado o processo de troca de 16 transformadores, cuja conclusão ocorrerá no prazo de dois anos, até 2020, ante o prazo originalmente previsto, de oito anos. A Companhia investirá o montante de R$ 3,0 bilhões para modernizar e reformar as 34 máquinas pertencentes às duas usinas no prazo de dez anos.
Em 2019, a segunda fase do projeto consistirá na troca de mais quatro unidades geradoras em cada uma das usinas. Paralelamente, começarão as reformas em todos os vertedouros.
Expertise chinesa e brasileira
Desde o início do processo de modernização, todo o trabalho é acompanhado diariamente por uma equipe de 15 a 20 engenheiros brasileiros com o apoio de 10 especialistas chineses, que somam o conhecimento da coordenação de construções e reformas de usinas hidrelétricas de grande porte na China. Eles atuam lado a lado, trocando experiências e aprimorando procedimentos. Esse intercâmbio de melhores práticas aumenta a integração entre os times, uma vez que a CTG na China é conhecida pela capacidade de desenvolver e construir grandes projetos hidrelétricos e, aqui no Brasil, o momento é de modernização de ativos construídos há 40 ou 50 anos.
A meta é trabalhar acima dos indicadores operacionais de referência regulatórios. Para isso, uma das tarefas é digitalizar as usinas, que hoje são operadas presencialmente, de forma manual. A tecnologia vai aumentar o padrão de confiabilidade, pois os sistemas que controlam a temperatura, a pressão e outros indicadores relevantes à operação apontam tendências e permitem aos operadores acompanhar o funcionamento das máquinas com mais precisão.
 
Governança corporativa
APRIMORAMENTO DE ESTRUTURA E PROCESSOS DE GESTÃO
|GRI 103-2, 103-3|
Norteada por princípios de transparência e pelo exercício dos mais altos padrões de governança, a CTG Brasil tem aprimorado sua estrutura e seus processos de gestão. Em junho de 2018, foi concluída uma importante etapa para aprimorar esses processos de governança corporativa, com a aprovação de cerca de 100 políticas. Elas refletem as operações e a cultura da Companhia e atendem à dinâmica do mundo dos negócios, que exige permanentes análises e eventuais alterações dessas políticas, em um contínuo processo de melhoria.
Um Programa de Compliance havia sido estruturado em 2017, assim como foi publicado um Código de Ética e Conduta nos Negócios, subscrito por todos os colaboradores. Foram criados o Canal de Ética e as Políticas de Sistemas de Controles Internos, Gerenciamento de Riscos Corporativos, Compliance, Conflito de Interesse, Contratação de Parentes, Medidas Disciplinares, Prevenção à Corrupção, Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro, Interação com Poder Público, Relatos de Não Conformidade e Due Diligence de Fornecedores, Clientes e Parceiros. Esse processo incluiu a elaboração dos respectivos procedimentos que dão suporte às políticas.
Para aperfeiçoar os processos de gestão e integração, as áreas que dão suporte à operação foram avaliadas em relação a desempenho e identidade corporativa, tendo como foco principal a excelência no atendimento. O resultado da pesquisa mostrou a necessidade de avanços em todas as áreas, para que a Companhia alcance o objetivo de ser referência.
A CTG Brasil é uma sociedade de responsabilidade limitada, de acordo com a legislação brasileira aplicável. Os diretores estatutários integram o Comitê Executivo ou Executive Board (EBM). A Companhia possui também um Conselho Consultivo, cujo escopo de atuação foi ampliado ao longo de 2018, com a introdução de matérias sujeitas à sua aprovação ou revisão prévia, como políticas relevantes, resultados operacionais e estabelecimento de diretrizes ao negócio. Em novembro, o Conselho Consultivo realizou sua primeira reunião, na sede da Companhia.
Comitê Executivo (Executive Board – EBM) – No final de 2018, o Comitê Executivo era composto por quatro integrantes, sendo que a nomeação dos diretores executivos está sujeita à aprovação do Conselho Consultivo e dos sócios. Cabe ao Comitê Executivo conduzir a gestão dos negócios sociais da CTG Brasil. São mantidos processos para garantir o funcionamento e a regularidade dessas instâncias, incluindo um cronograma de reuniões ordinárias presenciais e extraordinárias presenciais ou remotas.
Conselho Consultivo (Advisory Board – ABM) – Entre outras atividades, supervisiona as ações dos diretores; examina livros, documentos da empresa, Relatório da Administração, da Diretoria Executiva e Demonstrações Financeiras; aprova e/ou modifica o plano anual de negócios, o orçamento anual ou de dispêndio de capital (Capex); e submete à reunião de sócios proposta para estabelecer planos de remuneração ou benefícios aos executivos. No fim de 2018, era composto por três membros: Wang Yu, chairman da CTG International; Zhan Pingyuan, CFO da CTG International; e Li Yinsheng, presidente da CTG Brasil.
As empresas Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Verde e Rio Canoas mantêm estruturas próprias de governança, estabelecidas em seus Estatutos Sociais e/ou Contratos Sociais. Todas adotam práticas que asseguram a conformidade de sua atuação, incluindo a contratação de auditoria independente para avaliar seus balanços e suas demonstrações financeiras.
Rio Paraná
É uma sociedade anônima de capital fechado. Possui um Conselho de Administração e uma Diretoria Executiva, cujos membros têm mandato de até três anos, com possibilidade de reeleição. O Conselho é responsável, entre outras atribuições, por estabelecer o direcionamento estratégico, fixar políticas, proteger o patrimônio da empresa, definir a política de dividendos e orientar a Diretoria para maximizar o valor do negócio. Os seis conselheiros – um presidente e cinco conselheiros sem designação específica – são eleitos pela Assembleia Geral.
A Diretoria é composta por três membros, todos sem designação específica, eleitos pelo Conselho de Administração.
Mediante solicitação do acionista, pode ser instalado o Conselho Fiscal, que será composto por três a cinco membros efetivos e igual número de suplentes, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária seguinte à de sua eleição, podendo ser reeleitos. Não houve instalação de Conselho Fiscal em 2018.
Rio Paranapanema
A Rio Paranapanema é uma sociedade anônima de capital aberto, com ações negociadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), em São Paulo. Obedece à Lei da Sociedade por Ações, segue as instruções e os normativos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicáveis, assim como as orientações do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG). Tem suas demonstrações financeiras trimestrais e anuais auditadas por auditoria externa contratada para tal finalidade.
Possui dois órgãos que compõem a sua administração: o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva. O Conselho de Administração tem o dever, entre suas responsabilidades, de estabelecer as diretrizes do negócio, eleger os membros da Diretoria Executiva, definir suas atribuições e fiscalizar seu desempenho. É constituído por até cinco membros e respectivos suplentes, eleitos em Assembleia Geral para mandatos de três anos, sendo permitida a reeleição. Em dezembro de 2018, era composto por quatro integrantes efetivos e um suplente (sendo um membro efetivo e respectivo suplente eleitos separadamente pelos colaboradores).
A Diretoria Executiva é responsável por administrar os negócios e executar as deliberações do Conselho de Administração. Seus integrantes são eleitos pelos conselheiros para mandatos de dois anos, sendo permitida a reeleição. Em dezembro de 2018, era composta por quatro integrantes, sendo um deles necessariamente o Presidente e, o outro, o Diretor de Relações com Investidores. As atividades da administração e as demonstrações financeiras são fiscalizadas pelo Conselho Fiscal, órgão de caráter não permanente, instalado sempre que requerido pelos acionistas. Desde 2006, a Assembleia Geral tem requerido a instalação do Conselho Fiscal.
Rio Verde e Rio Canoas
A Rio Verde e a Rio Canoas são sociedades anônimas de capital fechado. Possuem um Conselho de Administração e uma Diretoria Executiva, cujos membros têm mandato de dois anos, com possibilidade de reeleição. O Conselho é responsável, entre outras atribuições, por estabelecer o direcionamento estratégico, fixar políticas, proteger o patrimônio da empresa, definir a política de dividendos e orientar a Diretoria para maximizar o valor do negócio. Os quatro conselheiros – um presidente, um vice-presidente e dois conselheiros sem designação específica – são eleitos pela Assembleia Geral.
A Diretoria é composta por três membros, todos sem designação específica, eleitos pelo Conselho de Administração.
Mediante solicitação do acionista, pode ser instalado o Conselho Fiscal, que será composto por três a cinco membros efetivos e igual número de suplentes, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária seguinte à de sua eleição, podendo ser reeleitos. Esse órgão não foi instalado em 2018.
Gestão da sustentabilidade
COMPROMISSOS SOCIOAMBIENTAIS INTEGRADOS EM TODA A ORGANIZAÇÃO
|GRI 103-2, 103-3|
Fortalecer uma matriz capaz de definir os temas prioritários para a Companhia no futuro foi a principal construção da área de Sustentabilidade durante 2018. Com base na Política e na Estratégia de Sustentabilidade, que haviam sido definidas no ano anterior, o trabalho reforçou cada um dos seis pilares de Sustentabilidade: Engajamento com a comunidade, Proteção ambiental, Sustentabilidade e Inovação nas Operações, Desenvolvimento e Bem-estar dos Colaboradores, Responsabilidade na Cadeia de Valor e Atuação responsável.
Nesse processo, foram adotadas como referência as normas ISO 26000 e NBR 16000, de responsabilidade social, e ISO 14001, de gestão ambiental, focando na gestão sistemática de riscos e impactos socioambientais e oportunidades de promoção do desenvolvimento sustentável, assegurando a adoção do princípio de precaução para enfrentar eventuais impactos socioambientais das operações. |GRI 102-11|

 

ALINHAMENTO AO PACTO GLOBAL
A Sustentabilidade é uma das bases da atuação da CTG Brasil e, como parte dessa missão, em 2018 a empresa se tornou membro da Rede Brasil do Pacto Global e passou a integrar ainda o Comitê Brasileiro do Pacto Global (CBPG), instância de governança que dá encaminhamento aos programas no país. Promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo.
Nesse processo, iniciado em 2017, quando todas as empresas controladas pela CTG Brasil se tornaram signatárias do Pacto Global, foi reforçado o empenho em tornar essa iniciativa e seus princípios parte da estratégia, da cultura e das operações cotidianas. O mesmo vale para o envolvimento em projetos cooperativos que promovam os objetivos mais amplos de desenvolvimento das Nações Unidas, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). |GRI 102-12|
 

ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE

SUSTENTABILIDADE

Engajamento
com a
comunidade

Proteção
ambiental

Sustentabilidade
e Inovação nas Operações

Desenvolvimento e bem-estar dos Colaboradores

Responsabilidade
na Cadeia
de Valor

Participar ativamente nas comunidades locais e mitigar eventuais impactos sociais de suas operações, garantindo o bom relacionamento e a segurança com as comunidades.

Utilizar os recursos naturais eficientemente, prevenir e minimizar os impactos ambientais.

Fornecer energia limpa, ser eficiente na operação e fornecimento de energia, assegurando a solidez financeira do negócio.

Investir no desenvolvimento dos Colaboradores garantindo seu bem-estar e comprometimento com a excelência operacional.

Garantir os direitos fundamentais do trabalho nas relações comerciais e alavancar a sustentabilidade na cadeia de valor.

Atuação Responsável

Atuar de forma responsável, ética e transparente, garantindo uma boa reputação e compliance da Companhia.

Governança da sustentabilidade
Os temas de Sustentabilidade são gerenciados com o apoio de uma governança específica, que tem o objetivo de criar e manter um ambiente em que esses princípios e compromissos sejam colocados em prática e integrados em toda a organização. A estrutura é formada por:
  • Comitê de Sustentabilidade – Tem a missão de coordenar e apresentar práticas que serão submetidas a aprovação no Comitê Executivo (Executive Board). No dia a dia, atua para garantir o engajamento dos colaboradores e comunicar as ações para a liderança. Também revisa periodicamente o desempenho da Companhia nos pilares de sua Estratégia de Sustentabilidade.
  • Grupos de Trabalho de Sustentabilidade – Criados sob demanda do Comitê de Sustentabilidade, são responsáveis por elaborar planos de ação relacionados aos pilares de Sustentabilidade, bem como propor e monitorar indicadores de gestão.
  • Área de Marca, Comunicação & Sustentabilidade – É responsável pela mobilização e disseminação interna e externa das ações de Sustentabilidade da Companhia
RELACIONAMENTO COM PARTES INTERESSADAS
Parte interessada
|GRI 102-40|
Principais preocupações
|GRI 102-44|
Iniciativas de engajamento
|GRI 102-43|
Clientes Gestão dos contratos | Satisfação com o produto e serviços | Ética e integridade Reuniões, telefonemas, e-mails, e-mail marketing | Eventos | Campanhas promocionais | Pesquisa de satisfação | Site | Fale conosco (site corporativo) | Redes sociais
Colaboradores Saúde e segurança | Compliance | Cultura | Desenvolvimento | Ética e integridade Comunicados diários sobre temas que devem ser de conhecimento dos colaboradores| Acontece (e-mail semanal, com assuntos da empresa e do setor) | We Chat (notícias diárias, em inglês) | CTG TV (notícias da empresa e eventos futuros) | Campanhas internas
Fornecedores Gestão dos contratos | Negociações de preços de produtos e serviços fornecidos | Saúde e segurança dos colaboradores contratados | Ética e integridade Contatos e reuniões da área de Suprimentos com os principais fornecedores em novos processos de contratação | Monitoramento mensal pelas áreas gestoras do cumprimento das obrigações contratuais | Reuniões de integração no início do serviço | Encontros de saúde e segurança
Comunidades locais (associações, lideranças) Apoio ao desenvolvimento local | Criação de emprego e renda | Preservação e proteção ambiental | Ética e integridade Reuniões do Espaço Legal e do Sistema de Operação em Situação de Emergência (SOSEm) | Plano de Ação de Emergência (PAE) | Participação nos Comitês de Bacias Hidrográficas a nível estadual e federal | Telecheia |Canal de Ética | Site | Redes sociais | Fale conosco (site corporativo) | Fale com a gente (plataforma de Voluntariado V2V) | Assessoria de imprensa
Governo e órgãos reguladores Conformidade com a regulamentação do setor | Estabilidade e confiabilidade das operações Reuniões presenciais, áudio e videoconferências | Fóruns e eventos setoriais
Associações setoriais Aperfeiçoamento de políticas públicas e da regulamentação do setor elétrico brasileiro Reuniões e encontros periódicos com as principais entidades representativas do setor elétrico. Em 2018, representantes da CTG Brasil integravam o conselho, coordenavam e participavam de grupos de trabalho da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine); integravam o conselho e grupos de trabalho da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage); faziam parte de comitês e grupos de trabalho da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) e da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE). A Companhia é associada ainda de: Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Instituto Acende Brasil, Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), Reputation Institute; Associação Brasileira de Empresas Chinesas (Abec), Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE) e China Council for the Promotion of International Trade (CCPIT).
|GRI 102-13|
Organizações do terceiro setor (ONGs, organizações internacionais) Parcerias visando contribuir com o desenvolvimento local | Criação de emprego e renda | Preservação e proteção ambiental | Ética e integridade E-mails, telefonemas e reuniões presenciais | Website | Redes sociais| Fale conosco (site corporativo) | Fale com a gente (plataforma de Voluntariado V2V) | Assessoria de imprensa
Imprensa Conformidade ambiental e socioeconômica | Apoio ao desenvolvimento local | Estabilidade e confiabilidade das operações | Ética e integridade Assessoria de imprensa | Site | Redes sociais | Entrevistas com porta-vozes
 
REDES SOCIAIS
A CTG Brasil utiliza as redes sociais para fortalecer ainda mais seu relacionamento com as comunidades e seus diversos públicos. Nas páginas no Facebook, LinkedIn, Instagram, We Chat e YouTube são compartilhados fotos, vídeos e informações sobre os principais projetos e ações. Em 2018, foram cerca de 340 posts. Além disso, as redes sociais permitem a interatividade entre a CTG Brasil e seu público. No total, são mais de 130 mil seguidores que acompanham a Companhia por meio das redes sociais.
 
Ética e integridade
ALINHAMENTO DE TODA A COMPANHIA EM TORNO DO VALOR INTEGRIDADE

|GRI 103-2, 103-3|
As principais iniciativas implementadas em 2018 para ampliar o alinhamento da Companhia em torno de um de seus valores, a integridade, incluíram o reforço do Código de Ética e de Conduta nos Negócios, publicado no ano anterior, a realização de uma Semana de Compliance e a avaliação do Programa de Compliance por uma consultoria independente. |GRI 102-16, 205-1|
A renovação dos treinamentos obrigatórios dos colaboradores em relação ao Código e Conduta nos Negócios passou a ser realizada por meio de uma plataforma online, reforçando comportamentos corretos que conduzem à sustentabilidade do negócio e possibilitando que os treinamentos possam ser realizados a distância. Os treinamentos de integração, para novos colaboradores, permanecem presenciais.
Em 2018, 100% dos colaboradores receberam treinamento sobre o Código de Ética e o Programa de Compliance. Toda pessoa, ao ser contratada, passa por treinamento e assina um termo de adesão às regras de compliance da Companhia. Uma reciclagem anual é realizada com todos os colaboradores com o objetivo de renovar o compromisso com as posturas éticas da empresa. |GRI 205-2|
A Semana de Compliance, realizada em dezembro, foi dedicada à reflexão sobre dilemas enfrentados no dia a dia, tanto na vida pessoal como profissional. Esses dilemas foram abordados em e-mails marketing e em um jogo de cartas distribuído aos colaboradores. A abertura da semana ocorreu com um Town Hall Meeting, em Curitiba, transmitido ao vivo para todas as unidades, quando o presidente da Companhia falou sobre a importância do compliance para a organização.
Durante os meses de outubro e novembro, avaliação de uma consultoria independente concluiu que o Programa de Compliance está em conformidade com as melhores práticas do mercado e antecipa corretamente as medidas anticorrupção do negócio.
A CTG Brasil mantém um Canal de Denúncias para que colaboradores e públicos externos reportem situações de não conformidade envolvendo suas operações. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, em português e inglês, tanto por telefone (0800 601 6888) como via internet (https://contatoseguro.com.br/ctgbr). A CTG Brasil garante o anonimato, a não retaliação, o sigilo e a confidencialidade de todo o processo.
O canal, que é administrado por uma empresa independente, está preparado para receber relatos de suspeitas de fraude, suborno, lavagem de dinheiro, assédio sexual, assédio moral, discriminação, violência física, descumprimento de leis e diretrizes organizacionais, entre outros. Em 2018, não foi registrado nenhum caso de corrupção nesse canal. |GRI 102-17, 205-3|
Gestão de riscos
IDENTIFICAÇÃO E O MONITORAMENTO DOS RISCOS QUE PODEM AFETAR OS NEGÓCIOS
|GRI 103-2, 103-3, GRI ex-EU6, ex-EU21|
Um Comitê de Riscos e Compliance foi instituído no âmbito corporativo em 2018 para reforçar a identificação e o monitoramento dos riscos que podem afetar negativamente os negócios. Composta por cinco membros (o presidente, os três vice-presidentes e o diretor de Riscos e Compliance), a instância delibera sobre todas as questões as quais a Companhia é exposta. |GRI 102-20|
Existem indicadores de risco estabelecidos que são acompanhados pelo Departamento de Riscos Corporativos, o qual aporta metodologia com base nas melhores práticas internacionais (ISO 31000 e Coso) para que cada área acompanhe e adote medidas de mitigação para os fatores de risco sob sua responsabilidade.
A gestão dos riscos operacionais é amparada pela gestão dos riscos de segurança de barragens, dos equipamentos eletromecânicos e do risco hidrológico.
Segurança de barragens
A gestão dos riscos relativos à segurança de barragens está totalmente em conformidade com a legislação brasileira sobre esse tema, a qual define uma série de obrigações para as concessionárias de geração de energia elétrica. O Plano de Segurança de Barragens (PSB) tem caráter abrangente, preventivo e está fundamentado em um amplo sistema de monitoramento, controle e manutenção dessas estruturas. Além disso, cada usina mantém um Plano de Ação de Emergência (PAE) próprio para a gestão de situações envolvendo uma eventual ruptura da barragem.
Também fazem parte da gestão de riscos operacionais o Plano de Resposta a Emergências (PRE), que aborda acidentes em equipamentos nas usinas, e o Sistema de Operação em Situação de Emergência (SOSEm), que se ocupa principalmente do controle de cheias. A empresa participa anualmente, em conjunto com os demais agentes de geração, da elaboração do Plano Anual de Controle de Cheias, coordenado pelo ONS.
Essas iniciativas para a gestão de riscos operacionais estão sendo consolidadas pela CTG Brasil na forma de um Plano de Gestão de Crise.
Risco hidrológico
O risco hidrológico é sistêmico, atinge todas as usinas hidrelétricas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) e está associado, primordialmente, à escassez ou elevada vazão de água destinada à geração de energia. O Sistema Interligado Nacional (SIN) foi atendido em 2018 por 71,8% de geração hidráulica.
Para atenuar esses riscos, foi criado o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), que compartilha entre as regiões do SIN os riscos hidrológicos das usinas despachadas centralizadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
Os menores volumes de chuvas e interferências regulatórias deixaram as geradoras expostas à necessidade de compra de energia no mercado de curto prazo, normalmente a preço acima do estabelecido em contrato com seus clientes. Nesse sentido, a Companhia adota uma estratégia de proteção (hedge) para reduzir e mitigar o impacto financeiro decorrente desse risco, além de acompanhar e participar de discussões e decisões regulatórias referentes a esse tema.
Equipamentos eletromecânicos
A gestão dos riscos relativos aos equipamentos eletromecânicos é assegurada por um eficiente programa de monitoramento utilizando as mais avançadas tecnologias disponíveis no mercado e um eficaz programa de manutenção preventiva, além do consistente investimento em modernização dos equipamentos.

 

RELACIONAMENTO COM PARTES INTERESSADAS
Parte interessada
|GRI 102-40|
Principais preocupações
|GRI 102-44|
Iniciativas de engajamento
|GRI 102-43|
Clientes Gestão dos contratos | Satisfação com o produto e serviços | Ética e integridade Reuniões, telefonemas, e-mails, e-mail marketing | Eventos | Campanhas promocionais | Pesquisa de satisfação | Site | Fale conosco (site corporativo) | Redes sociais
Colaboradores Saúde e segurança | Compliance | Cultura | Desenvolvimento | Ética e integridade Comunicados diários sobre temas que devem ser de conhecimento dos colaboradores| Acontece (e-mail semanal, com assuntos da empresa e do setor) | We Chat (notícias diárias, em inglês) | CTG TV (notícias da empresa e eventos futuros) | Campanhas internas | Pesquisa de clima
Fornecedores Gestão dos contratos | Negociações de preços de produtos e serviços fornecidos | Saúde e segurança dos colaboradores contratados | Ética e integridade Contatos e reuniões da área de Suprimentos com os principais fornecedores em novos processos de contratação | Monitoramento mensal pelas áreas gestoras do cumprimento das obrigações contratuais | Reuniões de integração no início do serviço | Encontros de saúde e segurança
Comunidades locais (associações, lideranças) Apoio ao desenvolvimento local | Criação de emprego e renda | Preservação e proteção ambiental | Ética e integridade Reuniões do Espaço Legal e do Sistema de Operação em Situação de Emergência (SOSEm) | Plano de Ação de Emergência (PAE) | Participação nos Comitês de Bacias Hidrográficas a nível estadual e federal | Telecheia |Canal de Ética | Site | Redes sociais | Fale conosco (site corporativo) | Fale com a gente (plataforma de Voluntariado V2V) | Assessoria de imprensa
Governo e órgãos reguladores Conformidade com a regulamentação do setor | Estabilidade e confiabilidade das operações Reuniões presenciais, áudio e videoconferências | Fóruns e eventos setoriais
Associações setoriais Aperfeiçoamento de políticas públicas e da regulamentação do setor elétrico brasileiro Reuniões e encontros periódicos com as principais entidades representativas do setor elétrico. Em 2018, representantes da CTG Brasil integravam o conselho, coordenavam e participavam de grupos de trabalho da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine); integravam o conselho e grupos de trabalho da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage); faziam parte de comitês e grupos de trabalho da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) e da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE). A Companhia é associada ainda de: Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Instituto Acende Brasil, Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), Reputation Institute; Associação Brasileira de Empresas Chinesas (Abec), Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE) e China Council for the Promotion of International Trade (CCPIT).
|GRI 102-13|
Organizações do terceiro setor (ONGs, organizações internacionais) Parcerias visando contribuir com o desenvolvimento local | Criação de emprego e renda | Preservação e proteção ambiental | Ética e integridade E-mails, telefonemas e reuniões presenciais | Website | Redes sociais| Fale conosco (site corporativo) | Fale com a gente (plataforma de Voluntariado V2V) | Assessoria de imprensa
Imprensa Conformidade ambiental e socioeconômica | Apoio ao desenvolvimento local | Estabilidade e confiabilidade das operações | Ética e integridade Assessoria de imprensa | Site | Redes sociais | Entrevistas com porta-vozes

Atuação responsável

Atuar de forma responsável, ética
e transparente, garantindo uma boa reputação e compliance da Companhia